Recentemente o Think With Google publicou um artigo com referência a um trabalho de pesquisa de Terry Young, que é CEO e fundador da Sparks & Honey, uma consultoria que usa ciências sociais e informacionais para resolver questões desafiadoras do mundo atual.
Neste artigo, ele oferece insights sobre as mudanças que devem ocorrer nas agências publicitárias nos próximos anos. Para ajudar a identificar tendências e encontrar oportunidades em meio a um cenário volátil, Young recorreu à inteligência artificial para descobrir quais tópicos relacionados ao "futuro do marketing", "publicidade" e "mídia" são os mais relevantes hoje. Sua análise, que levou em conta mais de 189 milhões de dados coletados em mais de 140 países, identificou três temas fundamentais e prioritários para as agências: "Geração Z", "Inteligência Aumentada" e "Biodados e Precision Creative".
Geração Z: O futuro é agora Nos próximos 10 anos, a Geração Z ditará os rumos de toda a indústria. Por isso, é fundamental que as agências se adaptem às demandas dessa nova geração e criem uma infraestrutura que inclua a participação ativa dos jovens. Uma das formas de fazer isso é colocar os jovens em postos C-level, para que possam contribuir com sua perspectiva única na concepção de iniciativas estratégicas. As agências também precisam se preparar para oferecer serviços que sejam relevantes para os Gen Z, incluindo a criação de conteúdo personalizado e direcionado, que seja coerente com as questões sociais e políticas que são importantes para essa geração.
Inteligência Aumentada: Copilotos humanos na liderança A inteligência artificial está se expandindo e trazendo muitas oportunidades para as agências. Para se adaptarem a esse novo cenário, é importante que as agências invistam em programas de requalificação e capacitação para seus times, além de contratarem profissionais especializados em Inteligência Aumentada e ética para IA. O objetivo é criar uma nova geração de profissionais que possam trabalhar de forma colaborativa com as ferramentas de IA para criar conteúdos inovadores e diferenciados. As agências também precisam aprender a usar as ferramentas de IA de forma ética e responsável, para que possam oferecer serviços que estejam em linha com as demandas do mercado.
Biodados e Precision Creative: Uma nova fronteira de dados A coleta e o uso de dados biométricos e de precisão vão transformar a sociedade, e as agências e marcas precisam estar preparadas para essa nova realidade. Para isso, é fundamental investir em novas competências, como design de realidades paralelas, estratégia de experiências biométricas, regulação de biodados e normas de ética de dados. As agências também precisam aprender a intersecção entre biodados, bem-estar e experiências de mídia, para oferecer serviços que estejam em linha com as expectativas dos consumidores.
Em resumo, as agências precisam estar preparadas para se adaptar às mudanças que estão por vir, e isso significa investir em novas competências, criar uma infraestrutura que inclua a participação ativa dos jovens e aprender a usar as ferramentas de IA.
O artigo completo pode ser acessado aqui.